quarta-feira, 1 de agosto de 2012

the river


este foi o surpreendente filme desta noite. passado na índia, num mundo tão diferente do nosso, mas onde os primeiros amores ocorrem tal como nos dias de hoje em todo o lado. as primeiras descobertas são iguais em todo o lado. um filme sobre amor, sobre perda, sobre encontrar-se. cheio de cor e sabores indianos. junto ao rio que determina a vida das personagens. e música, tanta música.

sinopse:
the river é um filme de uma beleza indesmentível. nele, jean renoir dá-nos prova de todos os seus atributos enquanto cineasta. este é um filme sobre a india onde o lugar comum dos tigres e dos elefantes não têm lugar. pelo contrário, estamos perante o filme que retrata a visão da india de renoir, o espectador atento que procurou transmitir a  sua impressão deste local remoto.surge, assim, uma visão serena, de um estilo de vida contemplativo onde tudo tem um significado e, apesar disso, onde a religião e a crença imperam. com efeito, este é o filme dos altares sacrificiais. sobre todos estes universos paralelos impõe-se o rio: sereno, sempre seguindo o seu curso, tal como a vida. nele se nasce e nele se morre. daí que, tal como a vida, flua inexoravelmente para o seu destino. não pára.continua. as águas passam, mas fica o mundo que o viu correr. e essa é, talvez, a grande mensagem de the river. mais do que concentramo-nos num passado distante, apenas conta o presente. o rio é sinónimo de vida. no caso de renoir, é simplesmente de reencontro com a felicidade. (d'aqui)

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