quinta-feira, 24 de julho de 2014

dias difíceis, tempos dificeis

ando há já algum tempo a assistir ao desmoronar de um monte de relações de amigos meus. namoros e/ou casamentos que terminam. mas numa quantidade que me assusta. cada um pela sua razão vão terminando. uns com histórias escabrosas de traições e complicações impensáveis, outros mais pacíficos, mas terminam. uns longos outros mais recentes mas terminam. não sei o que se passa e se os tempos de crise justificam tudo mas são muitas as pessoas que vejo nesta situação. acho especialmente preocupante com filhos pequenos. não sou defensora dos casamentos de fachada não é isso, mas ter filhos deveria ser um passo muito bem pensado e planeado e especialmente desejado, num projecto a longo prazo. será demasiado animo leve? estaremos mais egoístas nas relações, mesmo com o nosso companheiro de vida? será que é assim tão fácil terminar um projecto e começar outro? devagarinho vou perdendo a fé no amor. devagarinho vou sentindo que posso ser eu a envolvida numa destas histórias que não quero para mim. antes só que mal acompanhada será? eu acho que não. mas cada dia vejo como mais difícil o manter de relações que com o tempo não são mais que ralações. só muda uma letra, mas muda tanto a nossa vida. dói-me a alma com mais uma história que ouvi hoje. um desabafo de uma amiga que está a fazer tudo para manter o casamento, mas uma parte a tentar não chega falta a outra, e quando a outra não quer é tão mais fácil desistir. 

3 comentários:

  1. Ai t. Eu acho que é um pouco de tudo, de egoísmo, de falta de paciência, de falta de diálogo, cada um vive muito para si e menos para os outros. Ao mínimo bate-se porta e adiante. Acho que já não se fazem sacrifícios. Há muita independência e ninguém depende de ninguém. Enfim.
    Eu também tenho medo disso. Já acabei duas grandes relações. Ou ralações. Estou na terceira. Sou mais compreensiva, dou mais o braço a torcer, sou menos impulsiva. Quero que corra bem. Tento fazer por isso. Ainda sou uma romântica e acredito no juntos para sempre.

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    1. até eu tenho fé em mr bono! não podemos ter fé de facto mas está dificil!
      ***

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  2. Este assunto é delicado demais. Eu sou mais do tipo que acredita tanto que no meio dos problemas e dos motivos ainda engole o orgulho e permanece lá. Acima de tudo acho que falha a questão da razão. Mas cada caso é sempre um caso!

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